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Metalização por aspersão térmica
(Arc Spray)
Processo
O processo de aspersão térmica consiste em dois arames metálicos tracionados e guiados por um sistema de roldanas em direção a uma tocha através de condutores, onde se encontram e fundem-se, uma vez que estão conectados a uma fonte de energia elétrica. O material resultante, em estado de fusão, é impelido por um jato de ar comprimido em alta velocidade ocorrendo assim uma projeção deste material tal qual um jato contínuo de metal fundente. O jato de partículas de metal em estado de fusão quando direcionado a uma peça metálica resulta na formação de uma camada de revestimento fortemente unida a esta e com alta compactação podendo posteriormente sofrer operações de usinagem. Em princípio, qualquer material na forma de arame em rolo, pode ser aplicado a uma peça, independentemente de seu material base, assim, pode-se obter um excelente resultado tanto em recuperação de componentes desgastados quanto na produção de avançados produtos utilizando-se um material base de características pobres mas revestidos por outro, mais nobre, que conferir-lhe-á excepcionais vantagens técnicas a um custo mais baixo. O processo não causa deformações na peça devido a baixa temperatura resultante.
Equipamento
O equipamento para o processo de aspersão térmica é composto pelo conjunto dos seguintes itens:
1 Fonte de energia AS-400-CH
1 Cabeçote tracionador de arames
1 Tocha
1 Regulador de fluxo de ar comprimido
2 Cabos de conexão elétrica
Principais características do conjunto
Alimentação: 220/380/440V - Trifásico
Ar comprimido: 2.000 L / min - 15 psi
Corrente a 100% do fator de trabalho: 310 A
Faixa ajustável de tensões: 18-49V
Peso: 185 Kg
Diâmetro de arames: 1,2-1,6 mm*
*Opcionalmente outros diâmetros
Velocidade de avanço do arame: 0 – 22 m/min
Aplicações
Este processo encontra aplicações nos mais variados segmentos da indústria, em função de aspectos como: facilidade de aplicação, solidez do material depositado e rapidez de aplicação.
Os materiais utilizados na forma de arame para revestir outras bases metálicas, geralmente são mais nobres do que o substrato onde será aplicado, assim uma fina camada de um material mais nobre e consequentemente mais caro, concede características superiores à peça revestida.
Pode-se classificar como dois tipos principais as aplicações deste processo:
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Revestimentos de superfícies em peças planas
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Revestimentos de superfícies em peças circulares
Em peças planas geralmente aplicam-se materiais resistentes à corrosão, entre outras possibilidades.
Peças circulares como eixos, girabrequins e similares recebem revestimentos com a finalidade de recompor áreas desgastadas e desta forma recuperar-se o componente com um custo abaixo de um item novo e qualidade idêntica.
Aspectos relevantes sobre o equipamento
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Construção robusta, apropriada para ambientes industriais.
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Dimensionados para utilização contínua sob elevadas correntes.
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Sistema elétrico e mecânico bastante simples, facilitando eventuais manutenções.
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Produto totalmente nacional.
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Consumíveis e reposições de fácil localização no mercado nacional